Vinho de hoje: Naiara Reserva Malbec 2006

Devido ao aniaversário da minha querida esposa Vivian, abrimos um vinho que até então, haviado sido comprado por ela há 2 anos na Feira da França que aconteceu exatamente no mês e Outubro de 2009 no Pavilhão Vera Cruz em São Bernardo do Campo.
Deixamos ele junto com os outros vinhos de casa na pequena adeguinha que tenho e deitadinho, quietinho, posso garantir que  ficou bem conservado e com toda a sua potencialidade a mostra.
Posso garantir que a coloração dele ja demonstrava notas do envelhecimento, e exalava aromas de madeira e tostado.
As frutas sairam tímidas da taça, mas com o tempo, as ameixas maduras, a cereja e no final um leve toque de tostado.
Encorpado, com taninos sedosos e acidez muito correta, posso dizer que o alcool deu a estrutura necessária para acompanhar, digamos, uma inusitada refeição que fizemos hoje.
Bom... esse é o comentário de uma noite maravilhosa.
Parabéns amor... Muitas felicidades nesse dia e em todos os novos que irão raiar.



Danilo Muniz

Queijos do Mundo - Brie e Camembert

Queijo Brie

Os chamados brie são uma importante família de queijos de pasta mole e crosta florida, originados da região de Brie, na França.

Fabricados com leite de vaca, o brie tradicional apresenta-se no formato de um cilindrico com 35 centímetros de diâmetro por 35 milímetros de altura e com um peso que varia de 2 a 2,5 kg. A sua crosta é branca e macia, formada pelo fungo fungo Penicillum candida.

De sabor delicado, considera-se em boas condições se estiver mole, mas sem escorrer. O seu sabor e textura se modificam de acordo com a sua maturação: os sabores mais suaves e as texturas mais macias são encontrados em peças com até trinta dias de maturação; para um sabor mais apurados e uma textura cremosa, são indicadas peças com mais de trinta dias.

Para melhor ser degustado, o brie deve ser retirado da refrigeração 30 minutos antes de ser servido. O acompanhamento sugerido é um bom vinho tinto.

Brie aquecido só grita elegância e decadência se servido com frutas simples ou em um fondue elegante. O sabor rico e frutado de Brie vai bem com fondues, molhos, legumes, frutas e carne.

História Brie

Diz a lenda que no século VIII, o imperador francês Carlos Magno I provou este queijo macio de um monastério em
Reuil-en-Brie e caiu imediatamente de amor com seu sabor cremoso, rico. Os favoritos dos reis eventualmente tornan-se favoritos do povo, e Brie não é excepção.

Brie legítimo deve ser feita no
Seine-et-Marne, zona sul de Paris, mas muitos países agora fabricam um queijo semelhante, que é vendido como Brie.

Variedades do queijo Brie
Brie de Meaux é considerado o melhor Brie francês, seguido por Brie de Melun e Brie de Montereau.

Criações mais recentes incluem
Brie Azul, que é injetado com um molde para criar um híbrido de bleu cheese e Brie. É uma boa escolha para aqueles que não podem lidar com todo o sabor de queijo bleu, pois é muito mais suave.
Bries comerciais revestidos em ervas, frutos secos, pimentões ou cogumelos também já estão no mercado.
Brie en croute é uma receita popular, onde o queijo é envolto em uma massa folhada assada e, muitas vezes com uma camada de fruta.

Camembert
O queijo camembert é um derivado do brie..

Camembert é o nome de uma variedade de queijo de pasta mole, originalmente da região da Normandia, no Noroeste da França. Tem alguma semelhança com o brie do qual deriva

História

Afirma-se que, à época da Revolução Francesa, um certo dia, a família de Marie Harel, que habitava na Normandia, deu abrigo a um padre que estava sendo perseguido. Esse religioso vinha da região de Brie e, como forma de agradecimento aos seus anfitriões pela acolhida e proteção, transmitiu-lhes todo o seu conhecimento sobre a fabricação de queijos.

Surgiu dessa forma, através de uma adaptação da técnica da fabricação do brie, uma nova variedade de queijo, feita da massa mole que não era cozida e nem espremida. Essa nova variedade era mais macia, com um aroma mais delicado e um sabor agradável, levemente terroso.
Com a inauguração da estrada de ferro para Paris, em 1855, essa variedade de queijo ultrapassou as fronteiras da Normandia, alcançando a mesa das monarquias européias e, delas, a de consumidores de todo o mundo.

Outras histórias retratam o queijo camembert como personagem direto na revolução francesa, posto que os fabricantes, geralmente nobres, foram perseguidos e os jacobinos tratavam o queijo como uma iguaria clandestina. A fabricação, então, foi reduzida a poucos pontos da região de Brie, aumentando sua fama e requintando seu sabor.

Descrição

Queijo de pasta mole, produzido com leite de vaca, apresenta-se com uma fina crosta de bolor penicillium branco, que se torna impregnada de pigmentos vermelhos, castanhos e amarelos à medida que matura.

O queijo jovem, com cerca de 30 dias de fabricação, apresenta um sabor suave, ligeiramente acidulado, com um "coração" (centro da massa) de textura pouco firme, que se modifica à medida que se aproxima da crosta.

Passados cerca de 45 dias de fabricado, o queijo alcança uma maturidade e uma personalidade, com sabor e aroma mais pronunciados, adquirindo uma textura fina e fundente.

Forma de degustação

Para a adequada degustação deste queijo, deve-se retirá-lo da geladeira com antecedência de uma hora. Adquirida a temperatura ambiente, deve ser cortado ao meio e, em seguida, ser fatiado, sempre do centro para a extremidade. Obtém-se, deste modo, um equilíbrio ideal entre crosta e massa em cada fatia.

Para acompanhá-lo sugerem-se vinhos tintos leves, pouco tânicos (ex.: Côte du Rhône), ou mais frutados (ex.: Bordeaux ou Beaujolais).

Queijos: Serra da Canastra (Brasil)

É muito bom falar de queijos importados, dos holandeses, franceses, italianos, suiços, mas precisamos também valorizar o que é nosso, por isso, depois de ler uma matéria resolvi falar sobre o queijo da Canastra.
Este queijo amarelo, de forma circular, pequeno, pode apresentar diversos aromas, texturas e sabores, variando sobre o seu tempo de cura ou maturação.
Este produto tem mais de 200 anos de produção na região mineira da Serra da Canastra, no sudoeste do estado.
É feito com o leite ainda cru, um processo semelhante ao do queijo da Serra da Estrela de Portugal, tendo sua receita derivada desta iguaria tão apreciada mundialmente. Este é mais um dos inúmeros produtos trazidos de Portugal, e sua receita também.
O processo de produção é complexo e trabalhoso, mas o queijo, devido a sua importância, é considerado Patrimônio histórico pelo IPHAN  e já possui um projeto em trânsito para que a região receba uma Indicação Geográfica Canastra, o que aumentaria o reconhecimento deste produto tão nacional.
Podemos enumerar várias características para cada tipo de maturação do queijo, como amendoado, amanteigado, arenoso, picante etc.
Se você tiver a oportunidade de experimentar esse queijo, faça, pois devido as normas de produção, alguns pequenos produtores só podem comercializar esse produto em suas terras, por não se adequarem a legislação vigente.
Experimente e ajudem a divulgar mais esse patrimônio nacional....

Queijos do Mundo - Prima Donna Azul (Holanda)

Esse é mais um dos queijos holandeses especiais que são comercializados no Brasil.

O Prima Donna Azul é constituido em formas de aproximadamente 12 Kg, apresenta 45% de gordura, e possui cura de aproximadamente 17 semanas.

Seu sabor é forte com aroma requintado.

Suas peças tem estrutura com pequenos buracos.

O Prima Donna é por excelência um queijo de culinária.

Sem que este fique mal sobre uma saborosa fatia de pão, este queijo sobressai melhor nas receitas com o temperamento do sul e do sol quente ou frio. 

Existem diversas formas de apreciar o Prima Donna Azul, sendo possível lascá-lo, utilizá-lo em lanches a partir de fatias, finalização de pratos tanto ralado como em pedaços, etc.